O ataque a José
Por mais horríveis que tenham sido os eventos que se seguiram, não são difíceis de compreender. Estar tão perto de alguém que você odeia, e até mesmo ter parentesco, levaria inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, a problemas.
Leia Gênesis 37:12-36. Até que ponto um coração não regenerado pode ser perigoso e mau, e o que ele pode levar qualquer um de nós a fazer?
Os irmãos odiavam José porque tinham ciúmes do favor de Deus (At 7:9), confirmado a cada etapa do seguinte curso de eventos. Quando José se perdeu, um homem o encontrou e o conduziu (Gn 37:15). Quando os irmãos de José planejaram matá-lo, Rúben interveio e sugeriu que fosse jogado em uma cova (Gn 37:20-22).
É difícil imaginar o tipo de ódio expresso aqui, especialmente por alguém de sua própria casa. Como esses jovens podem ter feito algo tão cruel? Eles não pensaram nem por um momento sobre como isso impactaria seu próprio pai? Por mais ressentimento que pudessem ter em relação ao pai por haver favorecido José, fazer isso com um de seus filhos era desprezível. Que manifestação poderosa da maldade do ser humano!
“No entanto, alguns deles estavam inquietos e não sentiam a satisfação que haviam esperado de sua vingança. Logo viram um grupo de viajantes se aproximando. Era uma caravana de ismaelitas de além do Jordão, a caminho do Egito, com especiarias e outras mercadorias. Judá sugeriu então que vendessem seu irmão àqueles mercadores gentios, em vez de o deixarem morrer. Assim, ele estaria fora do seu caminho, e não seriam culpados do sangue dele, ‘afinal’, insistiu, ‘é nosso irmão, é nosso próprio sangue’” (Gn 37:27, NVI; Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 172 [211]).
Depois de terem lançado José no poço, planejando matá-lo mais tarde, uma caravana passou e Judá propôs a seus irmãos que vendessem José. Ele foi vendido aos midianitas (Gn 37:26-28), e estes o venderam a alguém no Egito (Gn 37:36), antecipando assim sua glória futura.
