Estudo adicional do Módulo 10

Leia Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 158-164 [195-203] (“A noite de luta”).

“A experiência de Jacó durante aquela noite de luta e angústia representa a prova pela qual o povo de Deus deverá passar pouco antes da segunda vinda de Cristo. O profeta Jeremias, em santa visão, olhando para esse tempo, disse: ‘Ouvimos uma voz de tremor e de temor e não de paz. […] Por que se tornaram pálidos todos os rostos? Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela’ (Jr 30:5, 7). […]

“Assim como Jacó foi ameaçado de morte por seu irmão irado, o povo de Deus estará em perigo por parte dos ímpios, que procurarão destruí- lo. E assim como o patriarca lutou toda a noite para conseguir livramento da mão de Esaú, os justos clamarão a Deus dia e noite por livramento dos inimigos que os cercam. […]

“Quando, em sua angústia, Jacó segurou o Anjo e com lágrimas implorou Seu favor, o Mensageiro celestial, para provar-lhe a fé, lembrou-o também de seu pecado e se esforçou para escapar dele. Jacó, porém, não quis soltá-lo. Tinha aprendido que Deus é misericordioso e se entregou à Sua misericórdia. Fez referência ao arrependimento de seu pecado e implorou livramento. Ao rever sua vida, quase chegou ao desespero; mas segurou firmemente o Anjo e, com fortes gritos de aflição, insistiu em sua súplica até que prevaleceu.

“Assim será a experiência do povo de Deus em sua luta final com os poderes do mal. […]” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 162 [201-203]).

Perguntas para consideração

  1. Por que a fraqueza de Jacó foi a oportunidade para Deus? Qual é a relação entre a experiência de Jacó e esta frase: “Quando estou fraco, então sou forte” (2Co 12:10)?
  2. Por que a Bíblia revela detalhes sórdidos da vida de muitos de seus personagens?
  3. Quais são os ídolos da nossa cultura, da nossa civilização? Como podemos ter certeza de que não estamos adorando ninguém, nem nada além do Senhor?

Respostas e atividades da semana: 1. A culpa do pecado trouxe angústia para Jacó. Na busca do perdão divino, ele lutou com Deus. Isso representa a angústia dos fiéis antes da volta de Jesus. 2. Ver o rosto do irmão foi como ver a face de Deus, pois Esaú tinha perdoado Jacó, assim como Deus o havia perdoado. Se Deus nos perdoa, devemos perdoar os irmãos. 3. Simeão e Levi se vingaram da violência contra Diná, o que resultou em problemas maiores. A ação deles foi pior que a de Siquém. 4. Precisamos, pela graça de Deus, eliminar a idolatria de nosso coração. Quando fazemos isso, somos abençoados. 5. A morte de Raquel; Rúben, filho de Lia, dormiu com a concubina de Jacó, serva de Raquel.